25.11.09

pluma

não sei a âncora que pesa
e me prende ao chão da noite
toneladas o corpo afunda
traiçoeiro o pensamento empenha
cambalhotas e piruetas
justo na hora de entregar-se
ao sussurro da noite
mas o sono quer deslizar
devagar pro abismo dos olhos
e desfazer as amarras do dia
silencioso bálsamo
ser corpo boiando à deriva

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