20.9.07
O verde sempre vermelho dos sinais
São certos momentos eternos, esses momentos tão quase-perfeitos. Você me olha de um jeito que dispensa palavras, meus olhos, dois globos, grandes hipnóticos. Eu sei que te prendem. Assim, sem palavras. Câmera rodeando pelos ares as mãos que não se soltam em um filme particular. Sinais abrindo e fechando, lembrando de marcar o tempo que eu quero esquecer. O verde e o vermelho se fundem numa coloração indefinida. E você me abraça com tanta vontade e beija e morde e cheira e diz que ama, que não me esquece, que às vezes eu chego a acreditar. E eu sairia gritando por aí que é burrice largar uma coisa bonita como essa, que não é certo deixar alguém que se ama, se quer, se gosta, que não faz bem, que o medo é tristeza, que você é triste. Se eu quisesse você assim do meu lado agora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Assino embaixo... perfeito!
mentiras sinceras me interessam...
Legal aqui Diana...
Abraços
Roger
"sirenes, bares em chamas,
carros se chocando,
a noite me chama,
a coisa escrita em sangue
nas paredes das danceterias
e dos hospitais,
os poemas incompletos
e o vermelho sempre verde dos sinais"
(Leminski)
Porque andar e parar faz parte dos passos e do amor atras das cores dos sinaleiros! Otimo Diana! Otima Diana!
Postar um comentário