prepara o salto aperta
a bolsa contra o peito
tanto faz o guarda-chuva
se ele voa com o corpo
depois vai com o vento
de frágil já basta esse
céu nublado e falta de foco
acho que se eu gritasse agora
ninguém me ouviria
nenhum pássaro no céu
a cidade em pleno verão
é só labirinto e chora feito
criança sobre meu ombro
(se isso fosse um filme
correria pros seus braços
e giraríamos sorrindo
em câmera lenta)
letreiros piscando
eu sempre vou embora
furando a multidão
4 comentários:
caramba, quanta chuva
aqui o céu anda limpo até demais
e hoje abrindo a janela pra jogar a guimba fora
vi que o pára-peito é no fundo pára-perna
e deu vontade
daí logo depois li esse teu poeminha
só tem conhecidência nessa vida
(de qualquer forma, aqui acho que se berrasse todo mundo ia ouvir)
basta um dia.
e avisei que a cidade era um vão...
bjos e saudades
sua poesia tá cada vez melhor.
salta olhos.
a espera do proximo
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